“O Banco vai liberar uma linha de crédito de R$ 1,8 bilhão para a geração de energia solar fotovoltaica até 2021.”
Esse anúncio foi feito pela instituição nessa terça-feira, uma linha de crédito bem interessante para financiamento de equipamentos de energia solar no país, uma forma de aquecer ainda mais esse mercado que não para de crescer.
Com essa linha de crédito, os representantes das instituições bancárias informaram que o setor de geração de energia elétrica através de equipamentos fotovoltaicos passará de 11% para 16% até 2021.
Essa linha de crédito atenderá a pessoas físicas, jurídicas e produtores rurais que na maioria das vezes dependem de intermediários para financiar seus projetos.
O Crédito terá taxas de 0,99% a 1,08%, isso vai depender do tamanho do sistema e do prazo para a quitação do empréstimo; para os produtores rurais a taxa pode ficar em 1,12% ao mês semestral ou anualmente, de acordo com o ano safra.
Nosso País tem um potencial gigantesco para produção de energia elétrica através do sol, entretanto produzimos muito pouco se comparado a Espanha e a China.
“Temos uma meta ambiciosa de crescimento, porque se trata de um mercado exponencial no Brasil. Mas acreditamos que, com as adequações, vamos contribuir para que um número ainda maior de pessoas e empresas produzam sua própria energia limpa”, Rodrigues Neto.
O Banco Santander em parceria com a Corporação Andina de Fomento (CAF), banco de desenvolvimento da América Latina que forneceu US$ 100 milhões (cerca de R$ 400 milhões) para o financiamento de equipamentos.
De acordo com Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a energia solar corresponde a apenas 0,7% da matriz elétrica nacional, mas pode ter um salto no número de instalações de 57 mil, em 2018, para 276 mil até 2021.
O potencial de crescimento da energia fotovoltaica no Brasil é imenso, e essa ampliação será fundamental para o cumprimento dos compromissos assumidos pelo País no Acordo do Clima de Paris, que incluem assegurar que os 45% de nossa matriz energética será composta por fontes renováveis até 2030”, acrescenta a superintendente executiva de sustentabilidade do banco, Karine Bueno.
Conforme Karine Bueno informou, cerca de 60% dos projetos de energia solar estão concentrados em pessoas jurídicas, enquanto o agronegócio desperta atenção pelo potencial uso de fontes renováveis no campo.
O Banco Santander Informa que o payback do cliente pode ser de quatro a sete anos: “após esse período, o cliente continuará a usufruir dos benefícios e da economia proporcionados pela energia solar durante toda a vida útil do equipamento, que é superior a 25 anos, com baixo custo de frequência e manutenção”, reiterou Karine Bueno.